Som de boate desafio o Meio Ambiente

Leitor de Maringá escreve a propósito da boate Polo. “É claro que no início, quando obteve alvará da prefeitura, a atividade era outra. Aos poucos foi mudando e acabou assumindo os exatos mesmos procedimentos da sua antecessora, boate Velvet. A Polo tem colocado som em altíssimo volume nas madrugadas e pior do que isso: coloca o som na área frontal do prédio, voltado para fora e com os vidros abertos. Na última noite o meu decibelímetro (comprado na época da Velvet) apontava ruído em torno de 90 db. Insuportável! Não adianta reclamar com a Secretaria do Meio Ambiente da prefeitura, porque eles não tomam qualquer providência. Se limitam a ir ao local, no final da tarde, para medir o nível de som. É claro que nesse horário, e sabendo da medição, a Polo coloca o som lá no fundo e em baixo volume. Quem tem dado atenção aos moradores é a Polícia Militar. Esta sim é pronta no atendimento e tem procurado fazer algo. A Polícia Militar está sendo ótima, faz o que pode e merece elogios por isso. Só que quando a polícia chega ao local eles abaixam o som e quando a polícia vai embora, para atender outras ocorrências, eles voltam o som ao volume anterior e ficam às gargalhadas. Dá para ouvir isso de longe. Por que será que a Secretaria do Meio Ambiente não cumpre suas obrigações? Por que será que o pessoal da Polo, quando procurado sobre o assunto, riem e afirmam que não adianta reclamar porque os reclamos não vão dar em nada e que os incomodados que se mudem. Será que existe algo por trás disso? Acho que o Ministério Público que cuida do meio ambiente ainda não foi acionado e talvez por isso não tenha se movimentado. Mas as ações da boate Polo estão incomodando (e muito!) a comunidade, ferindo a lei e desafiando o Ministério Público. A Polícia Militar está fazendo sua parte. Espera-se que as demais autoridades não se intimidem e façam cumprir a lei”.

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