Um mês depois

Ontem fez um mês que chegou à Seção de Análise, Especialização e Distribuição do Tribunal de Justiça do Paraná a notícia crime apresentada pelo Ministério Público Estadual contra Ricardo Barros, secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa. Dois dias depois, o desembargador Celso Jair Mainardi determinou o retorno dos autos ao MP, “para que se procedam as investigações necessárias ao completo esclarecimento dos fatos noticiados”. Sabe-se que a denúncia está baseada numa gravação telefônica, possivelmente entre o presidente estadual do PP e o secretário de Saneamento Básico de Maringá, Leopoldo Floriano Fiweski, braço direito do prefeito Silvio Barros II; ambos teriam conversado com uma licitação milionária que aconteceria (ou aconteceu) na Prefeitura de Maringá.

De acordo com o site do TJ-PR, a denúncia está com a Procuradoria Geral da Justiça, que deve devolver os autos na próxima segunda-feira, 9. O fato teria motivado uma reclamação do ex-prefeito junto ao Conselho Nacional do Ministério Público, já que, oficialmente, ele não sabe o teor da denúncia.

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