Denúncia crime contra Barros começa a tramitar no TJ-PR

A notícia crime feita pelo Ministério Público Estadual contra o secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP), começou a andar, 112 dias depois de chegar ao Tribunal de Justiça do Paraná. Na última terça-feira o relator Lídio José de Macedo determinou a regularização do feito, que inclui interceptação telefônica (em aparelho da Nextel). A conversa gravada pelo MP envolveria Barros e o secretário de Saneamento Básico de Maringá, Leopoldo Fiewski, responsável pela usina de incineração do lixo, prioridade do prefeito Silvio Barros II (PP), e que exigirá investimentos de R$ 310 milhões neste ano; ambos falariam sobre direcionamento de licitação pública.
A defesa de Barros, feita pelo advogado Ivan Xavier Vianna Filho (o mesmo que defendeu Maurício Requião no episódio do Tribunal de Contas do Estado), que substitui Thiago Paiva dos Santos, teve acesso ao processo apenas no último dia 28. Os autos do procedimento investigatório instaurado pelo Ministério Público, através do procurador-geral de Justiça, foram distribuídos em 7 de dezembro de 2011 ao desembargador convocado Celso Jair Mainardi, data em que foi encaminhada à Procuradoria-Geral da Justiça. Como contém degravação de conversa telefônica, foram tomadas as cautelas da lei 9.296/96. O advogado do secretário cumpre prazo de cinco dias para o exame dos autos.

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