O PMDB no colo dos Barros

Depois de namorar todos os pré-candidatos a prefeito de Maringá, o PMDB presidido por Umberto Crispim de Araújo caiu no colo dos fratelli Barros. A negociação (palavra certa) inclui uma secretaria – que deverá ser anunciada hoje para Miguel Grillo, possivelmente a de Meio Ambiente – e vários cargos comissionados para os mais chegados de Crispim. O presidente do PMDB, que recentemente safou-se de uma dissolução justamente acusando Mário Hossokawa de vender o partido aos Barros, oportunamente viajou nesta madrugada para Simplício Mendes, no Piauí, sua terra natal. Antes, ele vinha comercializando o partido com o PT de Enio Verri (em troca de sua nomeação para o Ibama) e com o PSB de Wilson Quinteiro (em troca de um cargo na Sanepar). O acerto para o PMDB ir com o PP teria sido costurado pelo vereador João Alves, que chegou a se licenciar para que Crispim se tornasse vereador temporário.
Com a venda (locação ou leasing) do PMDB para o PP, o médico Durval Francisco dos Santos Filho é cotado para ser vice de Carlos Roberto Pupin, candidato dos Barros. Se a negociação será concretizada, isso é uma outra história.

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