Grande decepção

Li no blog do Luiz Fernando Cardoso postagem em que comenta a decepção com a não aprovação da revogação dos supersalários e reproduzo um trecho: ‘ A grande decepção, do ponto de vista da sociedade civil organizada, foi a atuação de Manoel Sobrinho na votação. Como alguém que se orgulha de seu histórico socialista e que falava até em R$ 3 mil foi capaz de votar contra o projeto do CFO? Faltou apenas um voto para a redução dos supersalários. Faltou o voto de Manoel. Presidente da Casa, Hossokawa; e o vice-presidente, Zebrão; nunca esconderam que não votariam no valor de R$ 8 mil. Para ambos, é injusto os vereadores, eleitos pelo povo, ganharem menos do que os nomeados secretários municipais. Manoel, por sua vez, disse que não aceitaria qualquer coisa acima do subsídio atual, na ordem de R$ 6,3 mil para os vereadores. Ao se recusar a apoiar a soma de R$ 8 mil, ciente ou não disso, indiretamente Manoel aprovou a permanência em R$ 12 mil. Nunca em sua vida, o vereador foi tão capitalista. No final das história, terminou tudo em pizza.
Meu comentário: Realmente foi estranho a sua adesão à emenda do seu genro Paulo Soni. Disse que se comprometeu. De fato se comprometeu, pois era sabido que Paulo Soni, no mínimo jogava para a plateia, para não dizer que fazia do jogo do ‘alto clero’ (Hossokawa, Heine, John, Zebrão). Não é primeira vez que o vereador decepciona. Confuso, ele misturou as estações dizendo que tinha uma emenda sobre gastos de propaganda da prefeitura. Acredito que depois desta deve pendurar as chuteiras como político.
Akino Maringá, colaborador

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