Negócios imobiliários na área central

O prefeito em exercício de Maringá segue certinho o script deixado pelos fratelli. Agora, assina a prorrogação da concorrência nº 16/2012, que vai doar a alguma empreiteira, com encargo, o terreno onde ficava a antiga estação rodoviária, um dos mais valorizados da área central da cidade. Agora, a abertura das propostas será no dia 19 de junho. Como se sabe, no final do ano passado a administração baixou pela metade – de 20% para 10% – o percentual mínimo que caberá ao município – quando em áreas bem menos valorizadas se consegue de 18% a 22%. Por isso, permanece a suspeita de que alguém receberia 10% por baixo dos panos.
Aliás, Pupin também se dispôs a assinar projeto que dará concessão real de uso do antigo Cine-Teatro Plaza à iniciativa privada, o que contraria a justificativa dada à justiça para derrubar a antiga rodoviária (mas, quê, aguardar justiça por aqui?). Se o município tem um prédio central, como o Plaza, e quer se livrar dele, por que os fratelli gastaram dinheiro público para desapropriar o terreno da rodoviária? Que interesse social justifica o disparate?
PS – É bom lembrar que o prédio do Plaza foi adquirido na época em que o irmão mais novo era prefeito e, pra variar, teria havido superfaturamento.

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