É preciso ganhar R$ 25 mil para ser honesto?

Leitora que se identifica como “Japoneza de Maringá” fez o seguinte comentário, a propósito da campanha pela redução do salário de prefeito: “Akino, Fui alfabetizada depois de adulta, saí do sítio aos 21 anos e estudei pouco, não tenho curso superior, portanto, minha interpretação de textos não é das melhores. Dentro dessa minha dificuldade, lendo alguns comentários acima, passaram-me a ideia de que só poderemos cobrar honestidade dos gestores se ganharem muito bem. Pensava que honestidade não dependia do quanto se ganha, seria uma questão de caráter, de formação, de índole, enfim, uma questão ética e obrigatória em qualquer circunstância.”
Meu comentário: Cara leitora, penso da mesma forma. Honestidade é obrigação e não é pelo fato de ter subsídios de R$ 19 mil ou R$ 25 mil, que poderemos confiar na honestidade do futuro prefeito de Maringá. Se assim fosse poderíamos dizer que o atual, que ganha bem menos, não teria obrigação de ser honesto. Se dependesse de altos salários, a grande maioria dos brasileiros seria desonesta.
Akino Maringá, colaborador

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