Como diminuir as possibilidades de fraudes

Assistimos no Fantástico, edição de ontem: “Na manhã deste domingo (24), a Câmara Municipal de São Miguel do Araguaia, em Goiás, promoveu um concurso para 700 candidatos. O Ministério Público fez uma cópia de cada cartão-resposta. Se houver denúncia de fraude, os promotores têm como comparar o que foi entregue pelos candidatos e o que for divulgado pelos organizadores. Na terça-feira (19), em Belém do Pará, a correção de um concurso realizado dois dias antes pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi feita em público, com a abertura dos malotes que foram lacrados depois da prova. Os cartões foram imediatamente copiados em computador. “Então eu não tenho qualquer chance de modificar um cartão-resposta. Nem do dia da prova até o dia da correção, ao vivo, nem posterior a ela. Porque posterior a ela essas imagens já foram processadas, já foram geradas e todos já têm acesso”, diz a organizadora do concurso, Luciana Paul. Essas medidas tentam evitar o golpe mais comum nas fraudes em concursos públicos: a manipulação dos cartões de respostas. Domingo passado, o repórter Giovani Grizotti mostrou no Fantástico que prefeitos e vereadores indicam os candidatos que devem ser aprovados. A reportagem revelou como as empresas contratadas para promover o concurso aplicam o golpe.”
Meu comentário: O Conselho Regional de Administração do Paraná precisa ser mais atuante. Além de fiscalizar as empresas prestadoras de concursos, atuar nos eventos, ajudando do MP, que também precisa estar mais atento, agindo preventivamente. Depois que as fraudes ocorre fica muito mais difícil prová-las.
Akino Maringá, colaborador

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