Provas são provas

Imagine que você, meu caro leitor, e um amigo, ouvem uma conversa de duas pessoas tramando um crime. Denunciam à justiça que A e B arquitetavam um assalto, ou melhor A dava orientava B como deveria agir para assaltarem. Os advogados de A argumentam que a sua denuncia não tem validade, por que, como denunciantes não foram convidados para a conversa. Certo?
Neste caso há crime, ou não? Você prova e tem até gravação da conversa (usou seu celular). Seu amigo confirma. Não restam dúvidas de que A estava mesmo orientando como assaltar. A nem desmente a conversa. Pois é, por analogia, que podemos comparar a situação de determinado político. O MP tinha autorização para gravar assaltoconversas visando a apuração de um crime. Flagrou outro, envolvendo este mesmo político, que de certa poderia ter participação do crime de estava sendo investigado. Isto é prova ou não? Não restam dúvidas de que o crime está provado, pelo menos é o que penso, com meus parcos conhecimentos jurídicos. Provas são provas.
PS. Está é uma história fictícia, mas qualquer semelhança com fatos que estão acontecendo, envolvendo político de uma cidade no noroeste do Paraná, não é mera coincidência.
Akino Maringá, colaborador

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