Alunos da UEM em evento da UnB

delegação
Entre 23 e 27 últimos, aconteceu em Brasília a 15ª Edição da Simulação das Nações Unidas feita pela UnB, o Amun (Americas Model United Nations), o maior evento do gênero no Brasil. Maringá esteva bem representada no evento. Um time com 14 alunos foi formado, 11 alunos do curso de Direito da UEM (Amanda Alexandre Lopes, Andréia Fressatti Cardoso, Bianca Menegazzi, Bruna Bontempi Wernick, Guilherme Kenzo, Luiza Piedade Damasceno, Marina Folmann Mayer, Pedro Demori, Raul Belucio, Ramon Alberto dos Santos e Rafael Yukio Verri Nishita), dois alunos do curso de Direito da Faculdades Maringá (André Guerra e Larissa Tebinka) e mais uma aluna do Curso de Engenharia Ambiental da UTFPR (Tainara Campanini).

O evento foi organizado por alunos de relações internacionais da UnB e contou com o apoio do Escritório da ONU no Brasil e do embaixador da Itália no Brasil, tendo participado do evento alunos dos quatro cantos do Brasil, de Manaus até o Rio Grande do Sul, com participações até de países como Austrália, Chile, China e Estados Unidos (esse último, Douglas Ricketts, atuando como Faculty Advisor da equipe no evento, pois está atualmente em Maringá). O intuito do evento é o de incitar os estudantes a conhecerem melhor os organismos internacionais, os meios de soluções de conflitos no âmbito internacional e a própria estrutura das Nações Unidas. Nessa edição do Amun, foram simulados:

a) O Conselho de Segurança da ONU, com discussões versando sobre o as ações de Contra-Terrorismo nos últimos 10 anos e a atividade terrorista no Norte do Paquistão; b) A Reunião Anual do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, no qual foram debatidos os problemas relacionados com as guerras cambiais e os fluxos de capital resultantes; c) O Conselho de Direitos Humanos da ONU, tendo como temas o direito de reunião e protestar pacificamente e a proibição do incitamento do ódio racial, religioso ou nacional; d) O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, com foco nos programas de desenvolvimento contra a pobreza e o respeito ao meio ambiente; e) O Encontro Mundial das Nações Unidas contra a Corrupção, voltado para moldar soluções globais em prol da transparência e integridade dos processos e políticas públicas governamentais; f) A Corte Internacional de Justiça, em que houve o julgamento do caso Bosnia-Herzegovina v. Sérbia e Montenegro (1993-2007), que versava sobre a aplicação da Convenção de Prevenção e Punição dos Crimes de Genocídio.

Outro grande ponto forte do evento é que todo ele é conduzido no idioma inglês, devendo todos os debates serem conduzidos em tal língua. Assim os estudantes além de serem forçados a encontrarem bons argumentos para convencerem os outros “diplomatas”, “governantes” ou “juízes” no tocante aos temas abordados, precisam ainda treinar e afinar sua fluência no idioma inglês.

Foram quatro dias de intenso aprendizado, de muito networking, com uma pitada de turismo pela capital brasileira, com direito a City Tour oficial pela Esplanada dos Ministérios, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Itamaraty, Palácio do Planalto e ainda Cerimônia de encerramento no Superior Tribunal de Justiça.

Foi a primeira vez que os alunos envolvidos participaram de um evento do gênero, e talvez a primeira vez que a UEM participa de simulações do gênero. O destaque na equipe foi para o aluno do 4º ano de Direito da UEM Ramon Alberto dos Santos, que conquistou o prêmio de melhor juiz no Historical International Court of Justice, onde a Corte decidiu por condenar integralmente a Sérvia e Montenegro, acatando todos os pedidos da Bósnia e Herzegovina, após longos debates (indo além do que a Corte decidiu em 2007, quando reconheceu apenas a responsabilidade da Sérvia pelos alíneas C e E do artigo 3º da Convenção contra o genocídio).

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