Um final nem sempre feliz

De Cláudio Osti:
Todos dizem que ele é exímio e competente, um ganhador, vencedor – que usa tudo a seu alcance para as disputas eleitorais: o dialeto PAMG (Promete, Acusa, Mente e Grita). Este é Ricardo Barros, só que em épocas de fichas limpas é preciso lembrar o que acontece com ele e os seus comandados: Ricardo Barros, ex-prefeito em Maringá – condenado no STJ e sem recurso algum e como ex-secretário de Estado já com pedido de prisão no TJ do Paraná; Silvio Barros, atual prefeito e irmão – já condenado em segunda instância por improbidade administrativa; Antonio Belinati condenado no TSE e depois nem tem o recurso julgado no STF e perde a eleição de 2008; Homero Barbosa é seu pupilo no terceiro turno e aí é julgado por tudo e pouco mais, cassado com os votos do PP que Ricardo Barros fez apoiar em março de 2009.
Todos se lembram do empenho de Ricardo Barros em organizar a campanha de Severino Cavalcanti para presidente da Câmara dos Deputados e que depois foi flagrado tomando uma merreca dos donos de restaurante no legislativo federal e foi defenestrado do poder.
Apeado também foi os seus candidatos a prefeito e vice do PP e PMDB em Maringá, pelo TRE do Paraná – por unanimidade. Como ele mesmo diz no telefone grampeado e divulgado pela Globo: Não gosto de amador.
E em seu enredo de maringaense, parece que sempre não há final feliz.

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