O parque industrial na campanha eleitoral

O Gaeco deve saber da história, pois me parece está acompanhando o caso desde as gravações, ano passado, em que Ricardo Barros foi pego orientando sobre a implantação do novo parque industrial de Maringá, que envolve milhões em dinheiro público. Corre na campanha de Pupin que o dinheiro escasseou, que há dificuldade de arrecadação e até com fornecedores, apesar da aparente aura milionária e de superprodução que envolve a candidatura. O blog ficou sabendo que alguns candidatos a vereador da coligação – os chamados tops de linha, com maiores chances de se eleger – têm autorização para negociar a venda de terrenos do parque a empresários interessados. Ficariam de posse inclusive dos documentos com os lotes disponíveis, para oferecer e negociar com empresários.
Como a lei dá desconto de 70% para os lotes no parque e nesse esquema o interessado não tem que enfrentar fila, ele adquire (ou reserva) o terreno e combina-se o pagamento de uma “cervejinha” pelo “serviço”. Assim, o primeiro pagamento seria o da “caixinha”; fala-se num mínimo de R$ 100 mil, e dirigido para a campanha do candidato que “conseguiu” a venda do imóvel.

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