A meia verdade faz parte do acordo?

Ao aparecer na televisã0 tentando jogar no PT (ele “esqueceu” que a ação é também do Ministério Público Eleitoral) a culpa por estar a um passo de deixar de ser candidato a prefeito, o agropecuarista Carlos Roberto Pupin (PP) tenta passar um atestado de trouxa ao eleitor maringaense. Não precisava. A culpa é do seu coordenador de campanha, o gênio Ricardo Barros, aquele do pedido de prisão e em quem confia cegamente. Além de omitir que o MPE é autor da ação que pode afastá-lo da disputa e confirmar que foi prefeito por dois mandatos, Pupin ao gravar o vídeo cumpre um script que  muita gente diz ter sido feito pelo seu coordenador, reforçando a tese de que haveria um acordo entre PP e PT para, polarizando a campanha, num eventual segundo turno o PP entregá-la ao PT, já que os votos ao pretenso candidato pepista não seriam contabilizados em caso de confirmação da cassação.

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