O voto é do eleitor

Vou insistir na discussão sobre a frase da campanha de Pupin: ‘Meu voto é do onze, meu voto é do Pupin’. É bem típico de um grupo que quer se perpetuar no poder. Eles se consideram os donos da cidade e por esta razão procuram induzir o eleitor que o seu voto é deles.Percebam no tal ‘giro com prefeito’, que eles dizem: aqui fizemos isso, fizemos, aquilo, aqui eu vou fazer o asfalto, tudo como se donos fossem. Nem usam primeira pessoa do plural.
A propósito vejamos o trecho final do artigo do padre Orivaldo para refletirmos: “Em poucos dias, elegeremos 17 homens e mulheres para os nossos Executivo e Legislativo. Vamos confiar-lhes parte considerável do nosso destino comum. Então, senhor(a) prefeito(a) e vice, senhores e senhoras vereadores e vereadoras que elegeremos, vamos combinar? Que tal continuar sorrindo e visitando os bairros? Continuem dando atenção às pessoas, até às simples e pobres, está certo? Mesmo sem repórter observando, continuem a mostrar interesse pelos problemas das pessoas. Mas de verdade, não para fazer figura bonita. Providenciem soluções técnicas, eficazes e transparentes. Não as de melhor aparência ou vantajosas para poucos. Montem equipes enxutas de colaboradores. Escolham os melhores quadros, mesmo de fora da coligação. A campanha eleitoral estará terminada. Sua obrigação será com Maringá toda, não com partidários exclusivos. Nos exercício de suas funções, não se esqueçam de que o poder continua nosso. Apenas o emprestamos a vocês por 4 anos. Vocês são obrigados – não nos fazem nenhum favor – a usá-lo para o bem de todos nós. Não para cuidar de seus interesses.’
Meu comentário (Akino): O voto é meu, seu, nosso, caro eleitor. Não é do 11, 13, 40, 33, 25 ou de qualquer outro. Com ele escolhemos empregados, representantes, gente para gerir nosso dinheiro. O poder é nosso, como ressalta padre Orivaldo. Não venham com essa conversa de que o motivo de querer ser prefeito é para ajudar o povo. Quer ser prefeito por orgulho, vaidade. Acho que não é o caso dele (Pupin), e dos demais, atuais, candidatos de Maringá, mas muitos querem ser prefeito para ficarem ricos, montar quadrilhas para ‘cuidar’ do dinheiro público, ajudando comparsas que não têm o poder de se elegerem.
Akino Maringá, colaborador

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