Candidatura garantida?

Está na primeira página de O Diário, propaganda paga (não sei de que forma), no valor de R$ 6 mil com seguinte texto: “Decisão da Justiça Eleitoral de Maringá reconheceu a candidatura do Pupin. Somente foi questionado fato de Pupin ter assumido a Prefeitura como vice nos seis meses que antecedem as eleições. Pupin está confiante de que a decisão do TSE (…) confirmará a sentença dada pelo Juiz de Maringá, que registrou sua candidatura no dia 28/08/12 – Pupin é ficha limpa. Não acredite em boatos. Vamos continuar melhorando. (…) ”
Meu comentário: A decisão da Justiça Eleitoral de Maringá foi reformada na instância superior, o TRE, por seis a zero. Se não houvesse recurso de Pupin hoje ele não seria candidato. De nada valeria decisão citada na propaganda. Omite-se que Pupin não assumiu como vice, assumiu como prefeito, no primeiro e no segundo mandato, seis meses antes das eleições, o o que é vedado. Principalmente neste último mandato, assumiu por 100 dias, numa licença suspeita do titular, sob a desculpa de que este participaria da Rio+ 20, que durou duas semanas. Ficou claro que foi uma licença para que Pupin ficasse mais conhecido, aparecesse na imprensa como prefeito, inaugurasse obras, ou seja numa concorrência desleal com os demais candidatos, que neste período não poderia fazer propaganda.
Resumindo: Não há garantias que o registro da candidatura de Pupin será restabelecido. Hoje ele está ‘indeferido com recurso’. É o que consta no site do TSE. Candidatura garantida? O que está garantida é a campanha, a candidatura não tem garantia alguma, muito pelo contrário.
PS: Estas são informações ao eleitor, sem qualquer custo para qualquer coligação.
Akino Maringá, colaborador

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