Silvio II e Pupin respondem

O juiz federal substituto José Carlos Fabri decidiu receber a ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) com acusações de supostas irregularidades nas obras de rebaixamento da linha férrea de Maringá. Ao mesmo tempo, o magistrado decidiu suspender o andamento do processo por 6 meses, com o objetivo de aguardar a finalização dos procedimentos administrativos instaurados no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Na mesma sentença, Fabri decidiu não conceder a liminar pedida pelo MPF para que fosse decretada a indisponibilidade dos bens das empresas que realizaram as obras para garantir a solicitação de pagamento de multa cível de R$ 52,5 milhões à CR Almeida e de R$ 10 milhões à Vega Engenharia.
Segundo o MPF, houve um sobrepreço de R$ 17,5 milhões nos pagamentos à CR Almeida e foram pagos irregularmente R$ 3,5 milhões à Vega Engenharia. O juiz federal recebeu as acusações contra as duas empresas, mas extinguiu o processo contra os representantes das construtoras. Em relação ao ex-prefeito João Ivo Caleffi, ao ex-secretário de Planejamento Ronaldo Ramos e outros envolvidos na licitação para a obra, o juiz determinou o arquivamento do processo por causa da prescrição das acusações.
O prefeito Silvio Barros (PP) e o vice Carlos Roberto Pupin (PP) continuam a responder o processo. O procurador-geral da prefeitura, Luiz Carlos Manzato, ressaltou que “foi feito tudo de acordo com o que foi licitado em 2004” e destacou que a obra foi concluída e tem beneficiado a população. ( fonte matéria de Murilo Gatti, em O Diário, edição de 05/12/12)
Meu comentário (Akino): Este é um trabalho do MPF, que está sempreatento na defesa do interesse público. Esta obra é um escândalo. Só aqueles 600 metros da 19 de dezembro até à Paranavaí, um trecho que nem precisaria ser rebaixado, foi orçado em R$ 48 milhões. Hoje não se sabe em quanto está, depois de tantos aditivos. Silvio II e Pupin respondem à ação e deveriam responder aos questionamentos da população.
Akino Maringá, colaborador

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