Vice é só um substituto do prefeito 2

A propósito da postagem demonstrando que, legalmente, o vice-prefeito de Maringá não atribuições e não consta do organograma que possa ter uma estrutura de gabinete, a ‘situação amorosa’ (contrário de oposição raivosa), se manifestou com postagens e comentários ‘emocionantes’, como por exemplo: “As portas do gabinete do vice-prefeito,(…) estão absolutamente abertas e à disposição do contribuinte. Isto talvez provoque “chilique e calafrios” na oposição rancorosa e maldosa. Não há uma única pessoa que saia sem atendimento ou orientação (sic). Provavelmente as pessoas que conseguem apenas ver nos valores materiais a razão de tudo, jamais poderão compreender que há momentos na vida de doar-se em favor de projetos de prestação de serviço com resultados futuros em benefício da sociedade em que se esta inserida (sic). ‘A isto se dá o nome de “causa” e é muito mais gratificante e importante do que simplesmente ser ou não bem remunerado via salário. A equivalência salarial na relação competência/resultado é conseqüência do trabalho e não dá presunção'(sic). ‘Como priorizar o dinheiro, vendo alguém, rico e realizado, com mais de 70 anos acordando cedo, pensando no próximo, doando-se intensamente em favor dos menos favorecidos, buscando soluções e com extrema humildade fazendo e cumprindo integralmente o papel secundário de uma gestão centrada na liderança do prefeito Pupin. Isto é equipe. Isto é respeito (sic).
Meu comentário (Akino): Mas isto não é asssistencialismo? Para atender os menos favorecidos já existe a Sasc. Para atender a comunidade (me engana que eu gosto), foi criada a secretaria do Grillo. Para atendimento e orientação dos contribuintes já existe a praça de atendimento. A verdade é que este gabinete é como uma sala de cafezinho, um ponto de encontro. Não tem função legal. Não pode ter assessores. Volto a enfatizar que vice, em Maringá, é só um substituto do do prefeito. Se renunciar, ou faltar por qualquer motivo, não entra ninguém no seu lugar. Lembram que na gestão Jairo Gianoto não teve vice? Marquinhos Alves, que era deputado, foi eleito, e renunciou em seguida para continuar deputado. Quando o prefeito foi afastado, assumiu John, presidente da Câmara. Se vice tivesse essa importância toda, teria outra eleição, mas vice não é votado. Pega carona nos votos do prefeito. Portanto, como contribuinte, me recuso a pagar assessoria para o vice Claudio Ferdinandi. Não raivosa ou rancorosamente. Mas por questão prática, legal. O custo do gabinete pode ajudar os que precisam de consultas
especializadas.
Akino Maringá, colaborador

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