Até voto vencido é contra Pupin


Vejam o trecho do voto do ministro Henrique Neves, no caso Simões (PI), que teoricamente seria favorável a Pupin: “Os vices que substituíram os titulares, seja em um primeiro mandato ou já reeleitos, poderão se candidatar à titularidade do cargo do Poder Executivo, desde que a substituição não tenha ocorrido nos seis meses anteriores ao pleito. Havendo o vice – reeleito ou não – sucedido o titular, poderá se
candidatar à reeleição, como titular, por um único mandato subsequente. (Cta n° 7101DF, rei. Mm. Fernando Neves, DJ de 21.6.2002)”. Observem o voto citado é do então ministro Fernando Neves, hoje advogado do caso Guarapari, e irmão do ministro Henrique. Vejam que o caso é igual (vice que substituiu o titular no primeiro mandato e já reeleito). Poderia ser candidato a prefeito, se a substituição não tivesse ocorrido nos seis meses anteriores ao pleito (ele substituiu dentro deste  período). Se tivesse sucedido, caso Silvio II tivesse renunciado, ou morrido, poderia, segundo o então ministro Neves, certamente baseado no caso Alckimin, ser candidato em 2012. Tenho informações que Ricardo Barros já comentou que a situação é dificílima e que a eles só resta tentar protelar o julgamento o máximo possível. Isto talvez explique a saída de Guerlles e algumas críticas de fontes tradicionalmente apoiadoras dos Barros.
Akino Maringá, colaborador

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