Não há como trabalhar dentro da lei

Mesmo que queira, o presidente do PSL Jamil Ribeiro não poderá trabalhar dentro da lei, na Secretaria de Saneamento Básico, assessorando o secretário. Segundo a lei complementar 931/2012, suas atribuições são: I – assessorar o titular do órgão onde estiver lotado na formulação e implementação dos planos, projetos e programas de sua área de atuação; II – acompanhar o titular do órgão em reuniões administrativas, eventos e viagens oficiais; III – representar otitular do órgão em reuniões e eventos oficiais; IV – manter contato com entidades político-administrativas, representativas de classe e associações de bairros; V – acompanhar a implementação dos programas, projetos e atividades no âmbito do órgão a que está vinculado. Já as atribuições do secretário (Alberto) são: I – Coordenar o planejamento operacional e a execução, por administração direta ou através de terceiros, das obras e prestações de serviços em saneamento básico; II – Integrar as ações entre os diversos órgãos da Administração Municipal, visando proporcionar a otimização das atividades; III – Assinar solicitação e autorização de empenho e autorização de aditamento em todas as fases do projeto. Perceberam a gravidade do caso. Não há dentro destas três atribuições, qualquer possibilidade de assessoramento. Se trabalhar, será em desvio de função. Mas tenho a impressão de que é só para receber os salários. Ajudem-nos vereadores, fiscalizando isso, propondo ações ao MP. É vergonhoso. Não pode uma cidade como Maringá passar por uma situação que só se imaginava nos mais longíquos recantos dos sertões nordestinos.’ Os caras estão tirando dinheiro público da conta da prefeitura e transferindo para algumas pessoas,na cara dura. Isto é assalto. Ou seria furto? Onde está a sociedade organizada? As igrejas? A OAB? ‘Me ajuda aí óh’, como diria o Datena.
Akino Maringá, colaborador

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