Horas extras de difícil explicação

A Câmara de Maringá tem em seus quadros três motoristas. Imagino que ficam ociosos, pois não consigo vislumbrar serviço para os três, o tempo todo. Pois todos fizeram respectivamente 3,50 e 23 e 1,50 horas extras no mês de janeiro. Há três copeiros (as), uma delas fez 16 horas extras e outra, 41 horas. Há um operador de computador. O que faz um operador de computador? Seria digitador? Este fez 19ext ras. Um auxiliar de manutenção fez 31,50 horas extras. Uma jornalista fez 5 horas. São três operadores de audiovisual, que teoricamente só atual quando há sessões. Em janeiro, pelo que consta houve 2 ou 3 sessões extraordinárias, pois era recesso. Um fez 65,50 horas. Outro 5,50. E o terceiro, 34 extras. Os dois advogados fizeram respectivamente 3,50 e18 horas. O tesoureiro, cobrou 0,5 hora. Porteiro 14,50 horas. Assistentes legislativos fizeram respectivamente 4, 10, 10 e 4 horas extras. O fotógrafo recebeu por 7 horas. Há outros casos que não vamos detalhar para não cansar o leitor.
Resumindo: Foram 1.606 horas extras com adicional de 50% e 51 com adicional de 70%. Alguma coisa está errada na administração da casa e o presidente Ulisses precisa tomar providências. Se há necessidade de tantos horas extras, está faltando servidor e é mais econômico contratar.
Akino Maringá, colaborador

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