Sessão marcada por reivindicações

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Manifestações marcaram a sessão de ontem da Câmara de Maringá: mães reivindicavam transporte escolar para seus filhos e servidores manifestaram seu descontentamento com a atual administração municipal. A sessão ainda teve a participação da presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá, Iraídes Baptistoni, e do presidente do Conselho Comunitário de Segurança, coronel Antonio Tadeu Rodrigues. Com faixas pedindo ônibus para os filhos, um grupo de mães da região do Parque Itaipu (Zona Sul da cidade) participou desde o início da sessão. Protesto silencioso, mas que foi ouvido pelos vereadores que manifestaram apoio a reivindicação.
Trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Maringá também empunharam faixas pedindo “socorro para continuar salvando vidas”. Engrossaram os protestos alguns servidores públicos que foram representados pela presidente do sindicato que foi convidada para falar na tribuna da Câmara.
A categoria pede reajuste salarial de 12%, incorporação do abono e vale alimentação. A presidente do Sismmar, Iraídes Baptistoni,cobrou o envolvimento dos vereadores em prol da campanha salarial 2013. “Há 14 anos esperamos pelo plano de cargo e salários, é muito tempo sendo desvalorizados”, frisou Iraídes.
O vereador Mário Verri (PT) manifestou total apoio aos servidores e disse que o momento é de unir forças. “É a hora de todo a categoria se unir, todos os segmentos juntarem forças com o sindicato e juntos buscar o plano de carreira e salário. Manifesto meu total apoio para os servidores e vamos lutar para que as reivindicações sejam ouvidas e acima de tudo executadas”, afirmou Mario Verri.
O segundo convidado da noite a usar a tribuna, coronel Antonio Tadeu Rodrigues, entregou à Câmara um documento posicionando contra o aumento do número de celas na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM). Rodrigues pediu a intervenção dos parlamentares para que impeça a prefeitura doe terreno para a construção de novo espaço na penitenciária. “Do jeito que é formatado o atual sistema prisional não cumpre o papel de ressocialização. A penitenciária torna-se um depósito de gente”, afirmou o coronel.
Para Verri, é o momento da “casa” e poder público se manifestar para barrar a construção de mais esse anexo. “Antes de construir mais um local para abrigar os detentos, o mais prudente seria executar as reformas estruturais nos locais que recebem os condenados pela justiça e oferecer condições para que os presos saiam ressocializados”, ressaltou o vereador. (Da assessoria)

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