Vereadores e vereadores

Passados quase cinco meses da gestão Ulisses Maia, como presidente da CMM, já é possível fazer comparação com a anterior, de Hossokawa. Ambos foram eleitos, acredito, com as bênçãos e aprovação de Ricardo Barros. Se Hossokawa, ao assumir, pensava em ser prefeito, com Ulisses não é diferente. Hossokawa fez marketing em suposta economia de gastos, com devolução de recursos orçamentários não utilizados, à Prefeitura, mas na verdade apenas estancou os gastos astronômicos que vinham crescendo ano a ano nas três desastradas gestões de John, o que já é muito; Ulisses pretende economizar efetivamente, redução de FGs e fim de horas extras. E matéria de trato com a imprensa, Ulisses tem mais traquejo e aproveita todas as as oportunidades. Hossokawa muitas vezes bateu de frente com alguns jornalistas, proibiu acesso de blogs, enfim, se fechou. Ulisses demonstra ser um democrata, preocupado com a transparência no verdadeiro sentido da palavra.
A ligação, de ambos, com Ricardo Barros nos deixa com um pé atrás com Ulisses, que surpreendentemente tem demonstrado uma independência ainda não confirmada. Hossakawa perdeu muito ao se aliar ao capo, de maneira submissa como acontece com a maioria dos políticos locais. Ulisses tem o seu trabalho facilitado por não ter um John, um Zebrão, um Heine, que pressionavam, acredito. Politicamente entendo que Ulisses tem mais futuro, pois aconteça o que acontecer no julgamento do TSE continuará, pelo menos até 2014 em evidência, embora precise demonstrar até que ponto se livrou de nevastas influências políticas. Já para Mário Hossokawa uma derrota de Pupin significará, talvez, o fim da carreira política. Uma pena, pois era, até se transformar num ricardista, um bom nome da política local. Desejamos-lhe sucesso na iniciativa privada. Assim como para Johh, Heine, Sabóia, Soni, Zebrão, W. Andrade e tantos outros nomes que passaram pela Câmara de Maringá, sem deixar saudades. Isto serve de alerta para Jones Dark, Capitão Ideval, Luciano Brito, e outros nomes da atual Câmara, que poderão ter o mesmo destino caso sejam vereadores só do amém a Ricardo Barros. Há vereadores e vereadores. Alguns serão sempre lembrados pelo que fizeram de bom. Humberto Henrique, por exemplo, é considerado o melhor dos últimos tempos. Mas há outros bons. Dr. Manoel, Marly, Mário Verri, Bia, Silvana, Beto Brescancin, Aldi, Joba e da safra atual Mariucci tem se destacado.
PS: Desculpem se esqueci algum nome. Que o leitor nos lembre de outros, de bons ou de maus vereadores.
Akino Maringá, colaborador

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