Revogação de doação para escola seria retaliação a uma derrota jurídica

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A propósito do projeto que enviou à câmara municipal, revogando doação feita por ele mesmo em 2011 à Escola Milton Santos, através de convênio com o Instituto Técnico de Educação e Pesquisa da Reforma e Universidade Federal do Paraná, o blog soube que neste caso o prefeito Carlos Pupin (PP) estaria mal assessorado juridicamente. No mês passado a prefeitura sofreu uma derrota na Justiça Federal de Maringá, quando o juiz federal Emanuel Sperandio extinguiu a reintegração de posse que o municipio movia contra a escola agroecológica e ainda condenou o município em R$ 5 mil (sucumbência). Diante da derrota, Pupin tenta na política tomar o terreno cedido com o projeto de lei enviado ao Legislativo sem motivo plausível. Os coordenadores da Escola Milton Santos já solicitaram uma audiência com o presidente Ulisses Maia para explicar o caso. Há quem diga que a ordem teria vindo do secretário Ricardo Barros, já que a escola estaria atrapalhando os planos de condomínio industrial e a continuidade do contorno, que passará perto do estabelecimento.

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