Samba do crioulo doido

Não dá para entender: Maringá está entre os 286 municípios paranaenses que aderiram ao programa Mais Médicos do governo federal solicitando a contratação de profissionais para atuar nas unidades básicas de saúdes da cidade. O programa, que propõe um pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais.
Os médicos realizaram ontem e hoje, acompanhando decisão nacional, ato contra o programa Mais Médicos, inclusive com paralisação de atividades. Em Maringá, um dos cabeças do movimento é o presidente da Sociedade Médica, Kemel Jorge Chammas, que, vejam só, ocupa cargo comissionado (ele é gerente de Urgência e Emergência, símbolo GAS, R$ 3.642,00 mensais), da Secretaria de Saúde – a mesma que inscreveu a cidade no programa contra o qual ele protesta, junto ao Ministério da Saúde. Esperar que o secretário Antonio Carlos Nardi repreenda seu funcionário por insubordinação, esqueça…

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