Porto Rico deve ganhar mais segurança

O governador Beto Richa disse ontem ao deputado Evandro Junior (PSDB) que estuda implantar um posto avançado do Batalhão de Fronteira em Porto Rico e transformar a companhia da PM de Loanda, hoje subordinada ao 8º BPM, de Paranavaí, em unidade independente. As medidas seriam uma resposta à insegurança na região, após ação de quadrilha que levou barcos e motores de Porto Rico e Porto Brasílio, localizados às margens do rio Paraná. Os barcos seriam utilizados para fazer o transporte de contrabando e alguns deles foram tomados em assaltos violentos.
Na última sexta, o deputado se reuniu com autoridades policiais, moradores, síndicos de condomínios e empresários da área de turismo fluvial para discutir medidas para prevenir e reprimir a ação da quadrilha, formada por brasileiros e paraguaios, como já apurou investigações da polícia. O clima de insegurança gerado pelos assaltos reduziu o movimento de pessoas em Porto Rico. Como prevenção, condomínios investem em medidas de proteção, como cercas elétricas, muros altos e mais rigor na contratação de funcionários e na entrada e saída de pessoas. Mas é preciso patrulhar o rio. A quadrilha chega pelo rio em barcos rápidos e a polícia não dispõe de equipamentos para persegui-los. A aquisição de uma lancha com motor potente e equipada para agir à noite, com tripulação treinada, é uma das reivindicações dos moradores. O patrulhamento do rio seria uma atribuição da Marinha.
Além da falta de equipamento, o reduzido efetivo da Polícia Militar dificulta operações de prevenção e repressão. Apesar dessas limitações, síndicos de condomínios e empresários elogiariam a rapidez da polícia quando solicitada. A instalação de uma unidade independente da PM em Loanda resolveria o problema de efetivo. “De imediato, solicitamos ao governador o aumento do efetivo na região para restabelecer o clima de tranquilidade”, afirma o deputado. “Trata-se de um problema que reivindica intervenção urgente, considerando-se os riscos da bandidagem aproveitar a falta de ações enérgicas de prevenção e repressão”, acrescenta. (Assessoria)

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