Verba de gabinete: esperando a execução

Caberá ao Ministério Público Estadual pedir a execução da pena contra 21 políticos maringaense, incluindo ex e atuais vereadores, condenados a devolver dinheiro ao erário por conta da famigerada verba de gabinete criada na câmara municipal no início do século. A ação transitou em julgado e baixou para execução em fevereiro. Quem deveria executar é a Aedec – Associação de Estudos e de Defesa do Contribuinte -, ligada ao ex-vereador e advogado Eli Diniz, e que ajuizou a ação civil pública em 2001. Mas o blog soube que Ricardo Barros (sempre ele), secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, não permitiu que a entidade peça a devolução do dinheiro aos cofres públicos, como forma de manter o controle político sobre os apenados, a maioria gente aliada. Assim, caberá ao MP determinar o cumprimento da decisão, uma vez que a sentença comprovou lesão ao erário.

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