O sistema é bruto
A administração Pupin/Barros realizou no final de agosto uma licitação para terceirização de todo o sistema semafórico de Maringá. Uma única empresa participou, a SDM, de Pérsio Bortolotto, filho do inventor do semáforo de ciclo visual, Divino, que me disse pessoalmente, poucas semanas antes de morrer, que a empresa possuía um sócio extra, político conhecido da cidade. A SDM receberá R$ 854.40,00 para fazer da operacionalização e manutenção de rede de comunicação até a manutenção, conservação e reforma emergencial de 466 porta focos ciclo visual.
Já a licitação dos novos radares para fiscalização de excesso de velocidade foi vencida pela Tecdet, de Araçatuba (SP), mas o pessoal tem visto veículos da SDM dando manutenção nos equipamentos, que por sinal custaram o dobro do sistema contratado anteriormente. A empresa de Bortolotto tem ainda outro contato de fiscalização de avanço de sinal vermelho, feito com dispensa de licitação. As multas aplicadas nos motoristas maringaenses vão pagar tudo isso.