Caso antológico

Leitor muito educado, certamente fã deste modesto colaborador, fez o seguinte comentário: ‘Equino, alem de não saber porra nenhuma de lei, você não sabe fazer conta e fica queimando a cara aí com essa idiotice que foi 7 a 7. Você esqueceu que o juiz José Cândido Sobrinho, do Fórum de Maringá, decidiu pela candidatura do Pupin e daí a coligação do Ênio Verri recorreu ao TRE. A seguir essa sua bobagem de tentar contar todos os votos, foi 8 a 7 para o Pupin, sua anta! (sic)
Minha resposta (Akino): Este caso já entrou para os ‘anais’ da história maringaense. É antológico, por diversas razões, especialmente comentários como do gentil leitor: Sou obrigado a concordar que o placar foi 8 a 7 contra Pupin, pelo menos moralmente, na prática. O TRE é composto por 7 desembargadores, mas só 6 julgaram o caso e os seis votaram contra a candidatura de Pupin, logo podemos considerar 7 votos. No TSE o placar foi 6 a 1 para Pupin (não vamos repisar os detalhes e porque) e mais o voto de primeira instância: Vamos somar juntos: 7 votos do TRE, mais um do TSE igual a oito contra Pupin. Seis votos do TSE, mais um de primeira instância igual a sete. Portanto o placar é realmente 8 a 7, mas contra Pupin. Se preferir, vamos considerar só os seis votos o TRE-PR, que foram limpos, sem qualquer interferência estranha. Lá no TSE teve coisa mandada, sem dúvida, mas o voto do ministro Henrique Neves serviu para lavar a nossa alma e acreditarmos que nem tudo está perdido. Abraço, meu caro leitor, poderia dizer que anta é você, que não sabe somar, mas prefiro não ofender os animais.
Akino Maringá, colaborador

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