Muito barulho por nada

A segunda mudança na secretariado da administração fantoche (a primeira e única em 2013 foi a saída de Ademar Schiavone) lembra o ditado “A montanha pariu um rato”. Ao manter Fernando Camargo, estrategicamente colocado numa recém-criada Secretaria de Obras Públicas (que comandou licitações milionárias ao longo dos últimos meses), e ainda colocá-lo na SBMG, onde se aguardava a volta do advogado Waldemar de Moura, que pelo menos está lá dentro e conhece a estatal, ele ampliou a influência do capo na administração. As duas outras mudanças são rodízio pós-quitação de contas (caso de Jovi Barboza) e atendimento a um pedido da primeira-dama. Não saíram os que ele mesmo costuma chamar de “secretários do Ricardo” nem aqueles que integrantes do grupo que o rodeia acusavam de enriquecimento ilícito na época de Silvio II. Essas mesmas pessoas prometiam que Pupin demitiria os “ladrões” e começaria a governar em janeiro de 2013. Isso ele não mudou. Continua com eles do seu lado.

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