Análise laboratorial não encontra alga na água de Maringá

sanepar2A segunda análise das amostras de água, coletadas em Maringá, não identificou a presença de algas, como justificou a Sanepar em relação à cor, gosto e cheiro do líquido, detectados pelos consumidores durante a semana do Natal e primeira quinzena de janeiro. Conforme André Aparecido Machado, responsável técnico do laboratório São Camilo, o primeiro teste indicou que a água era objetável, isto é, não atendia as exigências de consumo em função, principalmente, do gosto de terra. Alguns moradores reclamaram do cheiro desagradável e da cor. “Realmente, é possível que a quantidade de algas no rio Pirapó (fonte de captação) tenha excedido o mínimo aceitável em determinado período. A reação química durante o tratamento da água pode ser a causadora destas características. Porém, os testes não confirmam isto. O ideal é que os ensaios químicos e microbiológicos tivessem utilizado a água do rio, coletada na época em que o problema surgiu. A presença de alga não foi identificada nas amostras. Porém, sua possível multiplicação em excesso acrescida às substâncias utilizadas para tratar o líquido podem criar efeitos difíceis de eliminar”, explicou.
Esta última análise para investigação de cianobactéria (conjunto de algas) foi realizado em São Paulo, a pedido da unidade de Água e Alimentos do laboratório São Camilo, na última semana.
As cinco amostras em questão foram coletadas no dia 15 de janeiro, em cinco pontos diferentes de Maringá, por iniciativa do presidente da Câmara, Ulisses Maia (SDD). Cada amostra, com 1,2 litro de água, foi submetida, primeiramente, à análise química (ph, cor, turbidez, matéria orgânica, cloro residual livre, sabor, odor e aspecto) e microbiológica (coliformes totais, coliformes termotolerantes e clostridium perfringes), em Maringá. A partir da manifestação da Sanepar sobre as causas do problema é que ensejou-se o aprofundamento. No entanto, nenhuma das análises atestou que o consumo da água, no período mais crítico, poderia ter causado prejuízos à saúde do consumidor. (CMM)

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