Obra é metropolitana, mas região não possui Plano Diretor Integrado

contorno sul
Entre as razões apresentadas pelo prefeito de Paiçandu para que o IAP se abstenha de autorizar ou licenciar o CSM incluindo a cidade está o fato de que o município integra a Região Metropolitana de Maringá, que por sua vez não tem Plano Diretor Integrado nem Plano Diretor Metropolitano. Paiçandu desenvolve desde o ano passado uma revisão em seu Plano Diretor. Administrativamente, está a questão da autonomia; ao colocar o projeto sem discutir com a população dos outros municípios, Maringá subjuga as três cidades vizinhas.  A questão é mais complexa e não poderia ser resolvida numa só audiência pública, solicitada junto ao IAP pela Prefeitura de Maringá. Hoje, na RPC TV, o secretário de Planejamento de Maringá, Laércio Barbão, falou sobre a obra, para a qual a bancada federal do Paraná reservou R$ 162 milhões (que podem sofrer corte no orçamento da União), que, assim como o Contorno Norte, que custou R$ 412 milhões, é ideia do chefe Ricardo Barros (PP), que teria adquirido área de terras à beira do traçado. O novo contorno está orçado inicialmente em R$ 417 milhões, mas, se acompanhar o mesmo fenômeno do Contorno Norte (que começou orçado em R$ 142 milhões) poderá custar ao seu final mais de R$ 1,1 bilhão.

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