Em outubro passado, como o blog registrou, o então vereador capitão Ideval (PMN), dias antes de assumir a Secretaria de Trânsito e Segurança, anunciou que a arrecadação das multas – Maringá disputa o título nacional de Capital das Multas de Trânsito – sustentaria os planos na área de segurança, que incluía a contratação de 150 novos guardas municipais. O dinheiro das multas vai para o Fundo Municipal de Trânsito e Trânsito, e, de acordo com a lei federal 9503/97, sua arrecadação será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. Em Maringá, no entanto, o que prevalece é uma engenharia fisco-contábil que leva o dinheiro das multas até para a realização de pavimentação asfáltica – como a programada para acontecer na revitalização da avenida Brasil. O Ministério Público teria conhecimento da situação.