Cento e sessenta e oito ‘assessores’ dispensáveis

Contei 168 assessores entre Assessor I , II, III e IV, que não têm funções definidas na administração Barros Pupin. São 16 Assessor I; 41 II; 49 III e 62 IV. O custo mensal só em encargos e salários é de aproximadamente R$ 709 mil, ou R$ 8,5 milhões anuais. São comissionados, que a meu ver estão em situação irregular, pois as atribuições são as mesmas para todos, com salários que variam de R$ 1.734,83 a R$ 6.285,80. Se fossem dispensados, hoje, não trariam qualquer prejuízo aos serviços prestados ao contribuinte. Quase todos não assessoram nada, só cumprem horário, outros, segundo informações, nem horários cumprem. Vejam o que diz a lei sobre as atribuições: Art. 49. Será de competência dos Assessores: I – assessorar o titular do órgão onde estiver lotado na formulação e implementação dos planos, projetos e programas de sua área de atuação; II – acompanhar o titular do órgão em reuniões administrativas, eventos e viagens oficiais; III – representar o titular do órgão em reuniões e eventos oficiais; IV – manter contato com entidades político-administrativas, representativas de classe e associações de bairros; V – acompanhar a implementação dos programas, projetos e atividades no âmbito do órgão a que está vinculado.
Observem que não há distinção de atribuições, o que é ilegal. O Assessor IV tem as mesmas atribuções do Assessor I, ganhando um quarto. A verdade é que é um faz de conta, ninguém assessora nada. Espero que o Secretario de Controle Interno, dr. Rene, tome providências, agora que recebeu a denúncia.
Akino Maringá, colaborador

Advertisement
Advertisement