Objetivo seria ‘limpar’ imóvel colocado à venda em fevereiro


(Atualizado) Os vizinhos, sabendo que cuidar da horta também era uma espécie de terapia para dona Fátima e seu Toninho, dividem a tristeza provocada pelo ataque, que teve como objetivo “limpar” o terreno colocado à venda. No entanto, o restante do lote, que não é ocupado, possui bastante mato, que não foi cortado. O terreno da horta, que antes de ser ocupado por eles acreditava-se ser um “retalho” do município, pertencia a terceiros, segundo informações que obtiveram na prefeitura. No terreno há uma saída de água/óleo vinda de um posto de gasolina, que degradou o solo (foram feitas reclamações aos órgãos ambientais, mas eles nunca apareceram por lá).
Há cerca de dois meses o lote, de 2.270 metros quadrados, foi colocado à venda pelo ex-prefeito Ricardo Barros, junto com outra área de 1.648 metros quadrados, na rua Pioneiro Elias Martins. O novo proprietário do imóvel não entrou em contato com o casal para a retomada da horta/pomar, parte do terreno. Aparentemente, preferiram destruí-la para não dar nenhuma chance de sua permanência, para deixar o imóvel limpo, tornando-o mais atrativo aos possíveis interessados. A placa tem os mesmos padrões das colocadas pelo ex-prefeito em imóveis no Jardim Laodiceia, onde a administração Pupin/Barros está gastando R$ 1,6 milhão para duplicação da avenida Joaquim Duarte Moleirinho, o que valorizará os terrenos do chefe.

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