Como as obras da Copa II

Explico o título ao Cezar Lima, que fez o seguinte comentário na postagem anterior: ‘Se você come as obras da copa” (cacofonia) Quem mais comerá? (sic)’. Caro Cezar, para facilitar seu entendimento reproduzo mais um trecho da matéria de Murilo Gatti, sobre a licitação do Contorno Sul Metropolitano: ‘A tendência é que o departamento anuncie em Maringá a aplicação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para a escolha da empresa que vai realizar o serviço. Por meio desta modalidade de licitação, há a possibilidade de se contratar os projetos executivos e estruturais junto com a execução da obra, o que pode agilizar o processo. Criado por lei federal em 2011 para facilitar trâmites relativos à Copa do Mundo, Olimpíadas e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o RDC tem sido o meio de contratação usado pelo Dnit em praticamente todas as grandes obras gerenciadas pelo órgão.’
Referi-me ao RDC, regime diferenciado de contratações, que foi usado nas obras da Copa, tendo em vista a urgência. Por que deveria ser aplicado no caso do Contorno Sul Metropolitano? Seria porque há pressa na liberação dos R$ 162 milhões que constam do orçamento de 2014, e muitos querem que sejam liberados antes das eleições, afinal alguns vão precisar de parte da comissão para financiar suas campanhas de 2014? Não acho que seja cacofonia, que é um vício de linguagem que acontece quando a junção de duas sílabas, uma no final da palavra e outra no início de outra, se encontram e resultam um “som desagradável”, acabam formando outra palavra, às vezes de baixo calão.Isso ocorre por causa da maneira que lemos palavras e trocamos fonemas. Exemplos: Vi ela; a boca dela; desculpe então; quero amá-la; uma mão; talco no salão. No do título, fica claro que é não é possível ‘comer’, as obras da copa. Este ‘como’ não é verbo, é advérbio e não constitui cacofonia, a meu ver.
Voltando ao assunto Contorno Sul Metropolitano, caríssimo (não estou falando do valor da obra) Cézar Lima, gostaria de saber sua opinião: Acha necessária? Será bom para Marialva? Sabe de alguém que comprou terrenos na região e vai ganhar dinheiro com ele? Você acredita que o custo final vai ficar nos R$ 417 milhões estimados? Ou pensa, como eu, que vai passar de R$ 1 bilhão? Por que Ricardo Barros tem tanto interesse? Só pelo bem dos usuários? Se o dinheiro fosse dele, acha que faria esta obra?
Akino Maringá, colaborador

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