Vereadores querem acompanhar fiscais no combate ao Aedes aegypti

CPI da Dengue
Os membros da CPI da Dengue da Câmara de Maringá querem acompanhar uma equipe de fiscais da prefeitura para identificar os obstáculos no combate à dengue. Esta decisão foi comunicada na sessão extraordinária do grupo, realizada hoje. Na ocasião, a CPI colheu o depoimento de Marco Antonio Lopes de Azevedo, diretor de fiscalização da Secretaria Municipal de Gestão e Fazenda (foto). Segundo ele, Maringá possui 44 fiscais para atuar em todas as áreas e, especificamente, em relação à limpeza de imóveis, as equipes utilizam com sucesso o telefone 156 que recebe denúncias da comunidade.

“O descarte de lixo e entulhos é um crime ambiental punido com autuação. Quando o proprietário cumpre o prazo de limpeza e prova com notas fiscais que providenciou a destinação correta do material ele concede um abatimento de 50% na multa. Caso contrário, a prefeitura limpa o imóvel, cobra a multa, o trabalho e, quando necessário, o uso de máquinas. No caso de terrenos públicos, a Semusp é acionada e convocada a remover o lixo que pode acumular água e, consequentemente, ovos do Aedes aegypti”, explicou Azevedo.
Em 2013, a prefeitura recebeu 7.528 indicações de locais sujos pelo telefone 156. Este ano, já foram denunciados 3.464 locais. Além da participação da comunidade, os fiscais recebem indicações pela Secretaria Municipal de Saúde que está diretamente ligada no combate à dengue. A partir de amanhã a prefeitura fortalecerá a ação integrada entre suas secretarias para eliminar os pontos críticos mapeados em todo município. Esta iniciativa foi batizada de `Vida sem Dengue´. Foto Marquinhos Oliveira/CMM

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