Venderam a alma, têm que entregar

A coisa está até constrangedora para as centenas de cargos comissionados nomeados pelo prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), que criou 515 deles após ter sido eleito, no final de 2012. A maioria (a exceção são os indicados do PMDB, que trocaram a teta pelo apoio à família Barros) está sendo obrigada a colocar adesivos dos candidatos Beto Richa (PSDB), Maria Victoria (PP) e Ricardo Barros (PP) para fazer campanha em troca de permanecer no poder por mais uma temporada. E, neste caso, é uma temporada mesmo: o pessoal que está no poder há 10 anos trabalha com a perspectiva de mais seis – dois de Beto Richa, que deixaria o cargo para disputar o Senado e entregaria o governo do estado à família de políticos de Maringá, que por sua vez voltaria a disputar a prefeitura com o rei da canafístula sustentabilidade, Silvio Barros II (PHS), em 2016.

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