Ficção ou realidade?

Li na Gazeta do Povo e reproduzo: “Num mundo em que dificilmente as pessoas ainda guardam dinheiro debaixo do colchão, vários candidatos a cargos públicos declararam à Justiça Eleitoral que mantêm pequenas fortunas dentro de casa, em espécie. Considerando apenas as rubricas “dinheiro em espécie” e “dinheiro em domicílio”, os postulantes às eleições deste ano no Paraná registraram a soma de R$ 5.685.546,17. O valor pode ser bem maior se forem levados em conta outros termos utilizados no preenchimento das declarações e que também dão a entender que o dinheiro está nas mãos do político. A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com alguns candidatos que afirmaram ter dinheiro vivo em casa e ouviu de pelo menos um deputado estadual que o registro, na verdade, tem caráter ficcional, e serviria para justificar futuras despesas de campanha. Segundo especialistas, o registro de dinheiro que ainda não está sob a posse do político não é lícito — mais do que isso, pode facilitar a prática de crimes eleitorais, como o caixa dois”.
Meu comentário (Akino): Não sei até que ponto ter dinheiro vivo em casa, para alguns políticos, é ficção. Ouvi dizer que de alguns de recebem até R$ 150 mil em cache de empreiteiras e dizem que seria para patrocinar times (volei ou futebol), para não ficar chato de dizer que seria para eles mesmos. Curioso é que determinado candidato que na eleição passada declarou ter dinheiro vivo, agora nem em banco teria. Só a esposa tem em banco de em casa. Tem jovem candidata que não contaria com nenhum centavo (bancos ou em casa), mas estima gastar até R$ 2 milhões na campanha. Quem bancará?
Akino Maringá, colaborador

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