Mudanças na avenida Brasil ficam para depois da eleição

Reunião na Prefeitura de Maringá
Na prestação de contas que fez esta semana ao Codem – misto de conselho e secretaria municipal -, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) confirmou que vai mesmo cortar a praça Souza Naves, na confluência das avenidas Brasil com Tuiuti. Uma intervenção deste porte tem que ser obrigatoriamente discutida com a comunidade através de audiências públicas e muito debate. Pupin, representante da terceira administração fantoche dos últimos tempos, disse ainda que paralisou as obras da avenida Brasil, iniciadas na tarde de um chuvoso sábado de janeiro último, porque “não se pode pensar só em ir, tem que pensar em vir”. Ou seja, funcionários de carreira da Prefeitura de Maringá foram afastados por dizer isso, sem que ele tivesse levantado um dedo em favor deles, e só agora ele admite que o “projeto” do chefe Ricardo Barros (PP) realmente é falho – mas nem por isso vai deixar de obedecê-lo. O prefeito voltou a dizer que vai mexer na Mauá (onde chegará ao fim a mais rentável feira-livre da cidade, por onde passam mais de 15 mil pessoas) e também na Joubert de Carvalho. As mudanças beneficiarão empreendimento imobiliário do chefe Ricardo Barros (PP) nas imediações do antigo Aeroporto Gastão Vidigal, já que a Brasil terá sentido único. O detalhe: todas as mudanças serão feitas após as eleições de outubro, para não atrapalhar as campanhas de Beto Richa/Cida Borghetti, Ricardo Barros e Maria Victória Borghetti Barros.

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