Um secretário na marca do pênalti
Na semana passada, a tropa de Ricardo Barros foi enviada ao Codem, conselho-secretaria de Maringá, para explicar a missão de dar o lixo a uma empresa privada por 35 anos a um custo 63,64% maior do que custa hoje. O secretário de Saneamento Básico de Maringá, Alberto Abraão Vagner da Rocha, pela primeira vez em público, mostrou ser contra o projeto, de autoria do dono da cidade. Consta que os integrantes do Codem estavam sendo convencidos pelos argumentos de Abraão, que semanas antes havia procurado o arcebispo dom Anuar Battisti para manifestar sua contrariedade à privatização da coleta, tratamento e destinação final do lixo.
Como ninguém pode mostrar contrariedade às ordens de Barros, Abraão estaria na marca do pênalti, como conta Verdelírio Barbosa em sua coluna de hoje (aqui).