Plena pagava propina a gestores de institutos de previdência


A consultoria, além de ser contratada pelos municípios em razão de fraudes em licitações, também repassava parte dos ganhos ilícitos que obtinha no mercado financeiro aos gestores dos institutos de previdência, configurando crime de corrupção. Os principais crimes cometidos pela quadrilha são corrupção, fraude em licitação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas são de 1 a 12 anos de prisão.
A instauração de inquérito em Maringá é tida como certa, já que a Plena atuava junto à Maringá Previdência, uma autarquia especial municipal que gerencia os fundos financeiro e o previdenciário dos servidores. Acima, ata de uma reunião do comitê de investimento da Maringá Previdência (portanto, antes das prisões) em que o presidente da autarquia, o ex-vereador Dorival Dias, obteve autorização para que Roberto Manoel Vieira Elaiuy o representasse na assembleia geral do Fundo W7BZ Fundo de Investimentos em Participação. Elaiuy era o procurador de todos os institutos municipais de previdência orientados pela Plena.

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