Execução de sentença pode deixar muitos de fora da eleição

execucao

(Atualizado) Acima, o motivo da preocupação de vereadores e ex-vereadores de Maringá. É a execução da condenação pela verba de gabinete.
Foram condenados os então vereadores que usaram a verba, considerada posteriormente ilegal:

Zebrão (PP), Belino Bravin Filho (PP), João Alves Correa (PMDB), Manoel Álvares Sobrinho (PCdoB), Márcia Socreppa (PSDB), Marly Martin Silva (PPL), Mário Hossokawa (PPS), Dorival Dias (PR), Paulo Mantovani (PTB), Altamir Antonio dos Santos (PR), Edith Dias de Carvalho (PP), Walter Guerlles (PSC), Valter Viana (PHS), Antônio Carlos Marcolin (PTB), Divanir Moreno (PSC), Edson Roberto Brescansin (PT), Geremias Vicente da Silva (PSC), João Batista Beltrame (PV), José Maria dos Santos (PTN), Edmar Arruda (PSC) e Silvana Borges (PV). A ação, cuja sentença transitou em julgado, foi movida pela Associação de Estudos e Defesa do Consumidor de Maringá (Aedec), que tem à frente o ex-vereador Eli Pereira Diniz.
Em princípio, a condenação enquadraria os réus na lei da Ficha Limpa (houve dano ao erário e está prevista a devolução de dinheiro). Em 2012 já existia condenação em segunda instância, mas quem foi candidato a vereador não foi barrado pela Justiça Eleitoral. Apesar do dano ao erário, que alcançaria alguns milhões, não há menção direta à improbidade, embora há quem defenda que se possa buscar tal reparo na justiça. Neste caso, ficariam de fora das eleições de 2016 nomes conhecidos da política local.

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