Acusados da morte de Paolicchi já podem ir a júri popular

Vagner, Eder e Valdir Pio

Ainda não foi publicada a íntegra do acórdão da 1ª Câmara Criminal, que no último dia 9 julgou recursos de Valdir Ferreira Pio e de Vagner Eizing Ferreira Pio, pai e filho acusados da morte do ex-secretário de Fazenda de Maringá Luiz Antonio Paolicchi, em outubro de 2011 (na foto aparece, ainda, ao centro, Eder Ribeiro da Costa). O ex-secretário, que havia oficializado união em comunhão universal de bens com o ex-bancário, foi morto com cinco tiros e colocado no porta-malas de seu automóvel. Eles agora poderão ir a julgamento perante o tribunal do júri.

A súmula da decisão, publicada na última sexta-feira, informa que o TJPR negou recurso de Vagner, 29, companheiro havia três anos do ex-secretário envolvido em desvio de dinheiro público, que assumiu ser o mandante do crime e alegou que era agredido e ameaçado por Paolicchi.

De acordo com a decisão, que teve o juiz substituto G. Naor R. de Macedo Neto como relator, a apelação de Valdir Ferreira Pio, 50, que deu suporte para a fuga do filho Vagner após o crime, foi parcialmente provida, apenas para excluir a qualificadora do motivo torpe, com extensão dos efeitos ao mecânico Eder Ribeiro da Costa, 31, cunhado de Vagner, corréu no processo, apontado como executor.

O TJPR também considerou que não houve cerceamento de defesa, como alegavam pai e filho, e que existem indícios suficientes para a plicação do princípio in dubio pro societate. Em relação ao autor, foi mantida a qualificadora de motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima. (Fotos: SanSilva/Agnaldo Vieira)

Luiz Antonio Paolicchi
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