Os invisíveis da praça Jacinto Ferreira Branco

andarilhos

Não sei o que assusta mais, se é a situação decadente das pessoas que passam seus dias na sarjeta do prédio abandonado de Ciências da Saúde da UEM ou a cara de desprezo de tantas outras que por ali transitam de passagem.
Já foram feitas reportagens sobre o local,que até assassinato já teve, falavam sobre o perigo que representam aquelas pessoas marginalizadas que hoje fazem do local a sua moradia, o medo dos comerciantes locais e pedestres que por ali circulam, a insegurança que ronda o ambiente insalubre.
O certo é que aquelas pessoas causam incômodo,é como se “enfeiassem” a paisagem local,um desconforto em meio a vida perfeita dos cidadãos de bem. 
O que se entende é que as preocupações são meramente individuais e egoístas, não se viu nessas reportagens, por exemplo, alguém sugerir em como ajudar esses cidadãos a recobrarem sua dignidade, a tratarem seus vícios, suas doenças e serem novamente inseridos no que é considerada sociedade sadia.
Enquanto a sociedade fazer vistas grossas para este tipo de problema ,ele nunca deixará de existir, jamais será ao menos amenizado.
Julgar parece ser inerente ao ser humano – ajudar, nem tanto.
Miss Marple

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