Maringá paga para enterrar material reciclável

O município de Maringá foi condenado em 2005 a implementar a coleta seletiva em toda a cidade, mas até o momento não cumpriu a sentença transitada em julgado pela 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Região Metropolitana de Maringá.
Todas as ideias apresentadas até hoje pela administração não contemplam o cumprimento da decisão da Justiça. Já o projeto apresentado pelo Instituto Lixo e Cidadania atende de forma integral tanto a sentença, quanto a legislação federal.

De acordo com estudo realizado este ano pelo Conselho Gestor do Programa Pró-Catador, aproximadamente 90% dos resíduos produzidos em Maringá podem ser reciclados. Atualmente, desse volume, a cidade recicla apenas 3,5%.
O resultado é que, de acordo com dados do Plano Municipal de Saneamento Básico de 2011 e considerando a produção de 347 toneladas de lixo por dia, o maringaense está pagando cerca de R$ 10 milhões por ano para enterrar material reciclável que pode gerar trabalho e renda e reduzir a agressão ao meio ambiente.
(Gelinton Batista)

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