O futuro dos Barros a Pedro Corrêa pertence

De Cícero Cattani:
Pedro CorrêaO Partido Republicado da Ordem Social do Paraná exibiu na quarta inserções na televisão que mais parecem um “pré-lançamento” da candidatura da vice-governadora e presidente regional da sigla Cida Borghetti à sucessão do governador Beto Richa (PSDB) para as eleições de 2018. Em várias das inserções, Cida ocupa todo o tempo disponível. O texto destaca a atuação dela na busca de recursos para o Estado junto ao governo federal em Brasília e não faz esforço para esconder as ambições da vice. E que governa de fato. 
Nos mesmos espaços políticos desta quinta, o ex-deputado federal e ex-presidente do PP (Partido Progressista) Pedro Corrêa, preso pela Operação Lava Jato, não esconde a disposição de negociar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal para obter redução de pena.
Segundo o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delatores da Lava Jato, Corrêa recebia pagamentos mensais do esquema e era um dos líderes do PP que decidiam como distribuir os recursos destinados ao partido.
Corrêa disse a pessoas próximas que está disposto a revelar uma extensa lista de crimes, que pode envolver dezenas de políticos e levar a Operação Lava Jato a novos ministérios e estatais.
Corrêa também promete oferecer aos procuradores da Lava Jato detalhes sobre as indicações políticas para cargos em órgãos do governo federal e a distribuição da propina do esquema a congressistas.
O marido de Cida, o deputado federal Ricardo Barros, na época líder de Lula na Câmara, e agora de Dilma, vice-presidente nacional do PP e até hoje presidente do diretório regional [incorreção: desde 2012 é Nelson Meurer], tem uma atuação capaz de ocupar bom espaço na delação do companheiro Corrêa. Daí que…
O futuro dos Barros a Pedro Corrêa pertence.

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