‘Vergonha, vergonha’

Do leitor:

O sentimento foi de muita revolta, a chuva fria castigava os envolvidos no processo de eleição para a nova diretoria do Sismmar na noite da última sexta-feira. Estavam lá desde às 17 horas da tarde, ou seja, há mais de sete horas, do lado de fora, ¨presos ¨ na antidemocrática e arbitrária decisão de deixar de fora os donos da festa. 
Humilhante, depois de tanto cansaço físico e desgaste mental, ainda sabendo que horas de ansiedade viriam e viveriam. Quando começava a chover todos precisavam correr, buscavam abrigo num posto de gasolina do outro lado da avenida, no edifício da Caixa Econômica. Quem se alojava no ponto de ônibus pouco resolvia devido a intensidade da chuva que era acompanhada de ventos fortes. Quando havia uma trégua voltavam e exigiam a abertura dos portões, seu direito.
Inaceitável, considerando que vivemos uma democracia e o edifício é público. Remete-nos aos tempos da ditadura, a corrente, o cadeado e os seguranças foram os ingredientes deste momento de revolta sem deixar de considerar de que a Chapa 1 baixou mais ainda o nível sendo escoltada, com o propósito de intimidar oponentes, por indivíduos truculentos.
Essa é a imagem negativa de um processo que deveria ter sido da livre manifestação; ela ficou manchada.

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