Risco de erosão no Cidade Jardim

Cidade Jardim

A propósito da construção da avenida Pioneiro Floriano Redivo, que integra o Contorno Oeste da UEM (um projeto aguardado havia pelo menos vinte anos e realizado agora com dinheiro do BID), leitora do bairro Cidade Jardim revela uma preocupação que merece a atenção das autoridades maringaenses. É a possibilidade de uma grande área de erosão se consolidar naquela região. Ela explica: 
“Em princípio, antes da obra ser executada, já existia um problema grave de drenagem de água, sendo que a galeria pluvial era inadequada em dia de muita chuva. Com a construção da avenida foi feita uma reestruturação na galeria pluvial, mas observa-se que não foi levado em consideração que no local existe um aterro de entulhos, o que dificulta a permeabilização da água.
“Nesses últimos dias, em que tivemos um índice pluviométrico acima do esperado, a água da chuva ‘lavou’ o aterro citado, trazendo para a nova calçada ecológica partículas do solo e também alguns entulhos. Durante a semana passada a Prefeitura de Maringá realizou o corte de todas as árvores (a leucema, espécie de praga) próximas à nascente de água; será feito o plantio de mata nativa, segundo funcionários.

Cidade Jardim

“Observa-se que o que está ocorrendo na avenida é um processo de desertificação. Quanto tempo vai levar para essa mata ciliar se formar? O sistema de canalização da nascente de água está coberto por restos de árvores; a água, que deveria estar tendo vazão na tal canalização, está subindo nos fragmentos de rochas e o dreno ali colocado. Nota-se que com a escavação para a canalização e o desmatamento o lugar ficou sem sustentação.
“Logo abaixo existe um rio, que também foi canalizado por galeria; do lado direito do rio existia vegetação, que foi retirada, e ali já se inicia processo de erosão laminar e também deslizamentos”.

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