Comissão de Ensino Superior debate situação da Unespar

Deputados

Deputados da Comissão de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da Assembleia Legislativa reuniram-se com dirigentes da Universidade Estadual do Paraná, para conhecer as dificuldades da instituição que tem cerca de 12 mil alunos nos campi de Paranavaí, Paranaguá, Campo Mourão, Apucarana, União da Vitória e Curitiba (campus I e II).
A contratação de mais servidores técnico-administrativos e a regularização de repasses de custeio são as demandas mais urgentes, assim como foi verificado nas visitas à UEL, UEM e Uenp. Em 2015, o orçamento estadual previa R$ 16,6 milhões para a Unespar, mas foram repassados R$ 8, 6 milhões. Para fechar as contas do ano, a instituição precisa da liberação de mais R$ 4 milhões.
O reitor Antonio Carlos Aleixo destacou que para 2016 são necessários R$ 16 milhões para cobrir as despesas e manter as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Os dados foram apresentados aos deputados estaduais Tercilio Turini, presidente da Comissão, Evandro Araújo, Chico Brasileiro, Professor Lemos, Marcio Pacheco e Claudio Palozi.
“A pedido dos reitores e da Comissão de Ensino Superior, o líder do governo apresentou uma emenda ao orçamento para 2016, para melhorar a verba destinada às universidades. A comissão poderia apresentar a emenda, mas a possibilidade de aprovação seria menor, então houve uma articulação para que o líder apresentasse. A emenda ainda precisa ser aprovada pela Comissão de Orçamento mas se tivermos sucesso já é uma perspectiva de melhoria em relação ao que o governo enviou”, comentou Evandro Araújo.
Os dirigentes da Unespar também pediram ajuda aos deputados para impedir a venda de um prédio histórico que o campus de Paranaguá recebeu de doação. O prédio está na lista de imóveis que o Governo do Paraná colocou à venda. A Unespar tem um projeto para transformar o local em um centro para o curso de História, mas não dispõe de recursos para a reforma. Por enquanto, o imóvel é usado para depósito.
Os deputados que participaram da reunião solicitaram a retirada do prédio da lista dos imóveis que o Governo do Estado pretende colocar à venda.

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