Ação que contesta valores de imóveis do Novo Centro não chegou ao fim, 15 anos depois

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Ainda não chegou ao fim uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-prefeito Jairo Gianoto, servidores públicos municipais, imobiliaristas e uma construtora de Maringá, e que questiona valores pelos quais imóveis do Novo Centro foram dados à empresa em pagamento de dívida. Em agosto de 2009 a 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná anulou sentença do juízo da 1ª Vara Cível de Maringá, que havia julgado improcedente a ação ajuizada pela promotoria de Proteção ao Patrimônio Público.
O TJPR considerou contraditório e duvidoso o laudo utilizado em primeira instância, e determinou nova perícia. A ação, iniciada em 2001, encontra-se agora na 1ª Vara da Fazenda Pública mas ainda não foi concluída.
A ação é contra Gianoto, os funcionários públicos municipais Antonio Mariani, Antonio Pascoal Lorenceti e Vivien Deantononio Jorge, os imobiliaristas Georges Anis El Khoury (falecido) Silvio Iwata e Nelson Barbosa, contra a Engedelp Construções Civis e Incorporações Ltda. e seus proprietários, Ademir del Pintor e Odair del Pintor.
De acordo com a denúncia, a gestão Gianoto, a prefeitura deu imóveis, que hoje ficam de frente à avenida Horácio Raccanello, uma das áreas mais valorizadas de Maringá, em pagamento à Engedelp tendo como base valores menores que os praticados no mercado – entre R$ 250,00 e R$ 300,00 o metro quadrado -, provocando um prejuízo aos cofres públicos avaliado, à época, em R$ 512.742,60. A Engedelp é a mesma que construiu a ciclovia milionária da Mandacaru na gestão Silvio Barros II.
O juiz Mário Seto Takeguma julgou a ação improcedente tendo como base laudo da perita Elizabete Takeute, que apontou uma avaliação menor que o valor pelo qual os terrenos foram onerados pelo município em benefício da empresa.
O último movimento do processo é de 10 de dezembro do ano passado.

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